quarta-feira, 29 de abril de 2009

AMIZADE É...

AMIZADE É...
Não é receber, é dar

Não é magoar, é incentivar
Não é descrer, é crer
Não é criticar, é apoiar
Não é ofender, é compreender
Não é humilhar, é defender
Não é julgar, é aceitar
Não é esquecer, é perdoar
Amizade...
É simplesmente Amar!!!

Não sei que é o autor

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A ESSÊNCIA DOS AMIGOS.






Eu sempre costumo dizer que os amigos são flores.
Flores por que?
Porque as flores além de sua graciosidade deixa
perfume nas mãos de quem as colhem.
Assim são os amigos,
cada um traz consigo uma essência
característica de sua personalidade.
As melhores essências são sempre encontradas
em pequenos frascos, assim são os amigos,
as vezes pequenos frascos talvez até mesmo sem
um rótulo, mas cuja fragrância invade até a alma.
Cada amigo que colhemos no jardim da vida tem
sua essência, alguns tem ela mais concentrada,
outros equilibrada e outros ainda tão suave que
só com a alma podemos senti-la.
Meu/Minha amiga(o) o que faço aqui não é
encher sua bola, mas dizer-lhe que você é mais
que um(a) amigo(a).
Tantas e tantas vezes sinto você do meu lado
através dos seus e-mails,
Quero lhe agradecer esta demonstração de amor
e amizade, amizade que não é senão a melhor
forma de vivermos o "amor“ que Jesus nos propõe.
(Gilberto B. de Medeiros)


Quero agradecer a todos os meus amigos pela solidariedade prestada neste momento.

sábado, 25 de abril de 2009

Soneto de Fidelidade




De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento


E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Moraes

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A Tristeza Permitida







Hoje o dia foi imensamente triste, muitos acontecimentos ruins, creio que propositadamente alguém largou o texto de Marta Reis em cima da minha mesa de trabalho, no qual transcrevo.



TRISTEZA PERMITIDA
(Marta Medeiros)

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

O Tempo















O Tempo
(PARA QUEM QUER V I V E R )



Por Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal o Estado de São Paulo )



O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos..

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... Você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo..

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.




Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar
simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).

Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... São apagados de sua noção de passagem do tempo...

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... Enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a....

ROTINA

Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos...... em outras palavras......
V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado (a) com alguém disposto (a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção e vida..

E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES di f E rEn tEs !

CRIE, RECORTE, PINTE,
RASGUE, MOLHE, DOBRE,
PICOTE, INVENTE, REINVENTE.....


V I V A !!!!!!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Avião da desgovernada

O texto abaixo foi publicado no Blog do Agente 65, sobre as intenções da nossa governadora.

Enquanto os alunos das escolas públicas estaduais gaúchas contentam-se com uma banana passada na hora da merenda e os professores são brindados com a vultosa quantia mensal de R$35 à guisa de subsídio de alimentação, o prodigioso governo da tucana Yeda Crusius trabalha à sorrelfa para realizar o sonho do aviãozinho próprio.
Mas, não pense você que qualquer porcaria - como o Citation do tucano Tasso Jereissati - está de bom tamanho. Não!!! Até mesmo as aeronaves da Embraer já estão fora de cogitação. Isso é coisa de pobre.
Na verdade, o empenho da governadora supostamente corrupta em adquirir o brinquedinho voador é tão enérgico que ela montou até uma comissão especial para tratar do assunto. Na moita, claro. Fazem parte do grupo secreto a Casa Militar, a Casa Civil, a Brigada Militar e as secretarias de Planejamento, Fazenda e Infraestrutura e Logística.
Por isso mesmo, o povo do Rio Grande do Sul não deve ficar surpreso se, a qualquer momento, o Piratini reunir seus sabujos da mídia local para comunicar mais um "fato relevante": a aquisição de um aparelho como o da foto acima, um G650, da americana Gulfstream. Parece ser o favorito da tucana para bater asas por aí. Avaliado em 65 milhões de dólares, esse aeródino pode levar até 18 passageiros. Um luxo!
Para relembrar, o Airbus A319, prefixo FAB 001, da Presidência da República, com 55 lugares, custou pouco mais de 56 milhões.
Fontes não autorizadas me disseram que existe sim uma razão muito forte para a governadora Yeda insistir tanto em comprar um avião para si. A popularidade da governadora está tão baixa que num vôo direto à Brasília no ano passado Yeda ao entrar na aeronave foi vaiada. O motivo das vais teria sido o atraso da governadora que deteve a aeronave no solo por mais alguns minutos e, é claro, seu carisma de professora.Talvez isto não tenha acontecido, seja só lenda urbana. Mas cá entre nós, isto está bem contadinho, não?

** Só a mídia amiga mantém "vivo" esse governo.

domingo, 5 de abril de 2009

Canção do dia de sempre


Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...


Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...


E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...


E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.


Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.


Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!


E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...


quarta-feira, 1 de abril de 2009

PESSOAS INTELIGENTES



Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.
Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
'Eu sei' - respondeu o tolo assim:
'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda'.
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Pode -se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira:
Quem parece idiota, nem sempre é.


A segunda:
Quais eram os verdadeiros idiotas da história?


A terceira:
Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.


A quarta e mais interessante é:
A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

Moral da História...
' O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente'.

[Arnaldo Jabor]