segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Mensagem ZH


Ontem, lendo o “zero hora” fiquei encantada com o texto abaixo e a mensagem que nos passa:
2009 é o ano da reforma ortográfica. Em casos como AUTOESTIMA, o hífen cai. A sua é que não pode cair. Em algumas palavras, o acento desaparece, como em FEÍURA. Aliás, poderia desaparecer a palavra toda. O acento também cai em IDEIA, só que dela a gente precisa. E muito. O trema sumiu em todas as palavras, como em INCONSEQUÊNCIA, que também poderia sumir do mapa. Assim, a gente ia viver com mais TRANQUILIDADE. Mas nem tudo vai mudar. ABRAÇO continua igual. E quanto mais apertado, melhor. AMIZADE ainda é com “Z”, como vizinho, futebolzinho, barzinho. Expressões como “EU TE AMO.”, continuam precisando de ponto. Se for de exclamação, é PAIXÃO, que continua com “x”, como ABACAXI, que , gostando ou não, a gente vai ter alguns para descascar. SOLITÁRIO ainda tem acento, como SOLIDÁRIO, que só muda uma letra, mas faz uma enorme diferença. CONSCIÊNCIA ainda é com SC, como SANTA CATARINA, que precisa tocar a vida pra frente. E por falar em VIDA, bom, essa muda o tempo todo, e é por isso que emociona tanto.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

vingança

“Para a maioria dos homens, dor significa ódio,
e ódio significa vingança.”
( Paolo Mantegazza )


O sentimento da vingança é tão agradável, que muitas vezes o homem deseja ser ofendido para poder se vingar, e não falo apenas de um inimigo habitual, mas de uma pessoa indiferente, ou até mesmo, sobretudo em alguns momentos de humor.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Definições...

Estas definições não estão no Aurélio.

ABANDONO
Quando a jangada parte e você fica.

ADEUS
O tipo de tchau mais triste que existe.

ADOLESCENTE
Toda criatura que tem fogos de artifício dentro dela

ALEGRIA
Um bloco de carnaval que nem liga se não é fevereiro.

ANGÚSTIA
Um nó apertado bem dentro do sossego.

ARTISTA
Espécie de gente que nunca vai deixar de ser criança.

AUSÊNCIA
Uma falta que fica ali presente.

CERTEZA
Quando a idéia cansa de procurar e pára.

FILHO
Um serzinho adorável e todo seu, que um dia cresce e passa a ser todo dele.

FOTOGRAFIA
Um pedaço de papel que guarda um pedaço de vida.

GELO
Aquilo que a gente sente na espinha quando o amor diz que vai embora.

IDECISÃO
Quando você sabe muito bem o que quer e acha que deveria querer outra coisa.

LÁGRIMA
Sumo que sai dos olhos quando se espreme o coração.

LEALDADE
Qualidade do cachorro que nem todas as pessoas têm.

OUSADIA
Quando o coração diz pra coragem: Vá! E a coragem vai mesmo.

SAUDADE
Quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue.

TRISTEZA
Uma mão gigante apertando o coração da gente.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Timothy Berners-Lee no Brasil


Pai da linguagem HTML, do protocolo HTTP e do sistema de localização URL, o inglês Timothy Berners-Lee virá pela primeira vez a um evento oficial no Brasil. Ele participa, dia 20 de janeiro, de conferência sobre o futuro da Internet e a Web semântica (3.0), dentro do Campus Party Brasil 2009, em São Paulo.

Integrante da lista dos 100 gênios vivos do mundo, Berners-Lee chega ao País no momento em que se discute a regulamentação da política contra crimes eletrônicos. "É uma ótima oportunidade para a sociedade brasileira ouvir a opinião de uma das maiores expressões da Internet mundial. Da forma como está redigido, o projeto de lei ameaça direitos fundamentais e traz regras que criminalizam o acesso legítimo a conteúdos digitais", diz o diretor-geral da Campus Party Brasil, Marcelo Branco.

O Campus Party Brasil acontece de 19 a 25 de janeiro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

Quero acreditar


Quero acreditar
Que ainda existe
Amor neste mundo que vivemos…
Quero acreditar
Que os sentimentos
Vividos pelos outros
Sejam sentidos.
Quero acreditar!
Quero acreditar!
Quero acreditar…
Mesmo sem ter que meditar…
Sobre um assunto de amor!
Para que todos possam alguém amar…

ZezinhoMota

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Dioxina


A dioxina surgiu como arma química usada pelos americanos na II Guerra Mundial. Sua sigla era LM. A intenção dos americanos era liberar essa substância nas lavouras dos japoneses. Entretanto, eles optaram por lançar a bomba atômica, em Nagasaki, no ano de 1945.
Com a paz, não havia mais a necessidade de usar a dioxina como armamento bélico, passando então a ser direcionada para a indústria química, onde foi principalmente utilizada na forma de defensivos agrícolas. Assim, de agente exterminador, a dioxina transformou-se em tecnologia de modernização da agricultura. Seu uso diversificou-se: a tecnologia do cloro combinado com carbono passou ser utilizada em várias áreas - tratamento da água potável, cosméticos, alvejantes, papel branqueado com cloro.
A dioxina é hoje considerada a mais violenta substância criada pelo homem, seu grau de periculosidade, segundo alguns autores que escrevem a respeito dela, ultrapassa até o urânio e o plutônio.
Entre os males causados pela dioxina no homem podemos citar o extermínio das defesas orgânicas (comparado à AIDS), o surgimento de vários tipos de câncer e a teratogenia, isto é, a propriedade de geração de crianças deformadas (falta de nariz, lábios leporinos, olhos ciclopes, ausência de cérebro), diabetes, agressão ao processo de desenvolvimento e do aprendizado
A dioxina aparece, basicamente, na queima de produtos que contém cloro. O PVC, por exemplo, nosso velho conhecido, é inofensivo em si, todavia, a sua queima irá gerar dioxina, além do que, para esse produto, haverá a liberação de ácido cianídrico, poderoso tóxico.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Quando o poeta chora











Quando o poeta chora
As estrelas se calam
A lua se esconde sem graça
As rosas não exalam aromas
O mar espraia suas águas
As rimas se aquietam
Nos dicionários dobrados
Letras pacientes esperando
As lágrimas viajarem nos ventos
O peito pando navegando
Em sopros mornos de lamentos
Quando o poeta chora.

Antonio Miranda Fernandes

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

MENSAGEM DE UM AMIGO CATARINENSE

Recebi e transcrevo um e-mail recebido de Luis Fernando Gigena.


Hoje 27 de novembro de 2008 o sol saiu e conseguimos voltar a trabalhar. A despeito de brincadeiras e comentários espirituosos normais sobre esta "folga forçada" a verdade é que nunca me senti tão feliz de voltar ao trabalho. Não somente pelo trabalho, pela instituição e pela própria tranqüilidade de ter aonde ganhar o pão, mas também por ser um sinal de que a vida está voltando ao normal aqui na nossa Itajaí.
As fotos que circulam na internet e nos telejornais já nos dão as imagens claras de tudo que aconteceu então não vou me estender narrando e descrevendo as cenas vistas nestes dias. Todos vocês já sabem de cor. Eu quero mesmo é falar sobre lições aprendidas.

Por mais que teorias e leituras mil nos falem sobre isso ainda é surpreendente presenciar como uma tragédia desse porte pode fazer aflorar no ser humano os sentimentos mais nobres e os seus instintos mais primitivos. As cenas e situações vividas neste final de semana prolongado em Itajaí nos fizeram chorar de alegria, raiva, tristeza e impotência. Fizeram-nos perder a fé no ser humano num segundo, para recuperá-la no seguinte. Fez-nos ver que sempre alguém se aproveitará da desgraça alheia, mas que também é mais fácil começar de novo quando todos se dão as mãos.
Que Deus tenha misericórdia daqueles:
- Que se aproveitaram a situação para fazer saques em Supermercados, levando principalmente bebidas e cigarros - Que saquearam uma farmácia levando medicamentos controlados, equipamentos e cofres e destruindo os produtos de primeira necessidade que ficaram assim como a estrutura física da mesma.- Que pediam 5 reais por um litro de água mineral.- Que chegaram a pedir 150 reais por um botijão de gás.- Que foram pedir donativos de água e alimentos nas áreas secas pra vender nas áreas alagadas.- Que foram comer e pegar roupas nos centros de triagem mesmo não tendo suas casas atingidas.- Que esperaram as pessoas saírem das suas casas para roubarem o que restava.- Que fizeram pessoas dormir em telhados e lajes com frio e fome para não ter suas casas saqueadas.- Que não sentiram preocupação por ninguém, algo está errado em seu coração.- Que simplesmente fizeram de conta que nada acontecia, por estarem em áreas secas.
Da mesma forma, que Deus abençoe:
- Que se aproveitaram a situação para fazer saques em Supermercados, levando principalmente bebidas e cigarros
- Que saquearam uma farmácia levando medicamentos controlados, equipamentos e cofres e destruindo os produtos de primeira necessidade que ficaram assim como a estrutura física da mesma.
- Que pediam 5 reais por um litro de água mineral.
- Que chegaram a pedir 150 reais por um botijão de gás.
- Que foram pedir donativos de água e alimentos nas áreas secas pra vender nas áreas alagadas.
- Que foram comer e pegar roupas nos centros de triagem mesmo não tendo suas casas atingidas.
- Que esperaram as pessoas saírem das suas casas para roubarem o que restava.
- Que fizeram pessoas dormir em telhados e lajes com frio e fome para não ter suas casas saqueadas.
- Que não sentiram preocupação por ninguém, algo está errado em seu coração.
- Que simplesmente fizeram de conta que nada acontecia, por estarem em áreas secas.

Da mesma forma, que Deus abençoe:

- Aqueles que atenderam ao chamado das rádios e se apresentaram no domingo no quartel dos bombeiros para ajudar de qualquer forma.
- Os bombeiros que tiveram paciência com a gente no quartel para nos instruir e nos orientar nas atividades que devíamos desenvolver.
- A turma das lanchas, os donos das lanchinhas de pescarias de fim de semana que rapidamente trouxeram seus barquinhos nas suas carretas e fizeram tanta diferença.
- À equipe da lancha, gente sensacional que parecia que nos conhecíamos de toda uma vida.
- Aos soldados do exército do Paraná e do Rio Grande do Sul.
- Aos bravos gaúchos, tantas vezes vitimas de nossas brincadeiras que trouxeram caminhões e caminhões de mantimentos.
- Aos cadetes da Academia da Polícia Militar que ainda em formação se portaram com veteranos.
- Aos Bombeiros e Policias locais que resgataram, cuidaram , orientaram e auxiliaram de todas as formas, muitas vezes com as suas próprias casas embaixo das águas.
- Aos Médicos Voluntários.
- Às enfermeiras Voluntárias.
- Aos bombeiros do Paraná que trabalharam ombro a ombro com os nossos.
- Aos Helicópteros da Aeronáutica e Exercito que fizeram os resgates nos locais de difícil acesso.
- Aos incansáveis do SAMU e das ambulâncias em geral, que não tiveram tempo nem pra respirar.
- Ao pessoal do Helicóptero da Polícia Militar de São Paulo, que mostrou que longo é o braço da solidariedade.
- Ao pessoal das rádios que manteve a população informada e manteve a esperança de quem estava isolado em casa.
- Aos estudantes que emprestaram seus físicos para carregar e descarregar caminhões nos centros de triagem.
- Às pessoas que cozinharam para milhares de estranhos.
- Ao empresário que não se identificou e entregou mais de mil marmitex no centro de triagem.
- A todos que doaram nem que seja uma peça de roupa.
- A todos que serviram nem que seja um copo de água a quem precisou.- A todos que oraram por todos.
- Ao Brasil todo, que chorou nossos mortos e nossas perdas.
- Aos novos amigos que fiz no centro de triagem, na segunda-feira.
- A todos aqueles que me ligaram preocupados com a gente.
- A todos aqueles que ainda se preocupam por alguém.
- A todos aqueles que fizeram algo, mas eu não soube ou esqueci.

Há alguns anos, numa grande enchente na Argentina um anônimo escreveu isto:


COMEÇAR DE NOVO
Anônimo

Eu tinha medo da escuridão
Até que as noites se fizeram longas e sem luz
Eu não resistia ao frio facilmente
Até passar a noite molhado numa laje
Eu tinha medo dos mortos
Até ter que dormir num cemitério
Até que me deram abrigo e alimento
Eu tinha aversão a Judeus
Até darem remédios aos meus filhos
Eu adorava exibir a minha nova jaqueta
Até dar ela a um garoto com hipotermia
Eu escolhia cuidadosamente a minha comida
Até que tive fome
Eu desconfiava da pele escura
Até que um braço forte me tirou da água
Eu achava que tinha visto muita coisa
Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas
Eu não gostava do cachorro do meu vizinho
Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar
Eu não lembrava os idosos
Até participar dos resgates
Eu não sabia cozinhar
Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome
Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras
Até ver todas cobertas pelas águas
Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome
Até a gente se tornar todos os seres anônimos
Eu não ouvia rádio
Até ser ela que manteve a minha energia
Eu criticava a bagunça dos estudantes
Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias
Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos
Agora nem tanto
Eu vivia numa comunidade com uma classe política
Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora
Eu não lembrava o nome de todos os estados
Agora guardo cada um no coração
Eu não tinha boa memória
Talvez por isso eu não lembre de todo mundo
Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos
Eu não te conhecia
Agora você é meu irmão
Tínhamos um rio
Agora somos parte dele
É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio
Graças a Deus
Vamos começar de novo.

* * * ********
É hora de recomeçar, e talvez seja hora de recomeçar não só materialmente. Talvez seja uma boa oportunidade de renascer, de se reinventar e de crescer como ser humano.
Pelo menos é a minha hora, acredito.

Que Deus abençoe a todos.
Um grande abraço
Luis Fernando Gigena

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Para Pensar:

“... não basta um “novo espírito” ou uma “nova filosofia de alfabetização” se ela não vier acompanhada ou mesmo sedimentada pelas condições objetivas requeridas por uma prática transformadora que pretenda, sobretudo, aprimorar a qualidade da escola pública brasileira”.

KRAMER