sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Quando o poeta chora











Quando o poeta chora
As estrelas se calam
A lua se esconde sem graça
As rosas não exalam aromas
O mar espraia suas águas
As rimas se aquietam
Nos dicionários dobrados
Letras pacientes esperando
As lágrimas viajarem nos ventos
O peito pando navegando
Em sopros mornos de lamentos
Quando o poeta chora.

Antonio Miranda Fernandes

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