terça-feira, 11 de dezembro de 2007

ALENTO



Quando nada mais houver,
eu me erguerei cantando,
Saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.

Caio Fernando Abreu

(Li este poema num muro em Santiago)

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