Recentemente recebi a visita do meu amigo poeta, Froilam de Oliveira, presenteou-me com um exemplar de Vozes e Vertentes.No mesmo dia li rapidamente todo o livro. Passados os dias comecei a reler calmamente e, encontrar novidades ocultas que não percebi na primeira leitura. Ler “pão caseiro” é relembrar do passado, das pessoas, amigos, brincadeiras.
Pão Caseiro
Ninguém (que conheço)
Faz um pão
tão bom
quanto o pão
que a mãe fazia
seu pão
era tão bom
que ninguém
comia mais pão
que o pai
nenhum pão
que a mãe fazia
era tão bom
naqueles dias
que a gente
não sabia
quanto era bom
o pão dos dias
que brotava
de suas mãos.
Froilam Oliveira
2 comentários:
Cris
obrigado pelo post, transcrevendo um dos meus poemas. Minha mãe faleceu antes que eu lançasse Ponteiros de palavra, meu primeiro livro (em 2006). Você sabe do drama emocional por que passei. Um dia, sem muito pensar, escrevi o poema Pão Caseiro. A lembrança de quanto era bom o pão que a mãe fazia foi muito forte e me forçou a colocar no papel e publicar o que havia escrito.
Não há palavras para descrever a alegria que sinto por reencontrar você, minha colega de 1976, minha amiga hoje. Como gostaria dispor de mais tempo e oportunidade para conversar amenidades contigo, conhecer tua família... Foi legal contribuir com meu conhecimento e aprender com o contato com os professores municipais de Nova Esperança. Acusam-me de ser racional, mas chorei com alguns videos mostrados durante a apresentação dos trabalhos.
Você acredita?
Espero voltar.
Abç
Feliz com o seu comentário...Bem
aparecida,....pois eu também adoro pão
caseiro, pelo que não admiro o seu gosto.
Felicidades....Beijo
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