quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Cigarras




Buracos de onde as larvas sairam, para sofrer a última metamorfose.


início do nascimento das ninfas


Etapa final da metamorfose, onde as cigarras se libertam da exúvia




Um galho cheio de exúvia, conhecida como a casca da cigarra



O verão chegou e com ele suas características e encantos, como o “canto” das cigarras, um inseto cheio de mistérios, que para chegar à fase adulta e nos dar o prazer de sua linda canção passa por uma série de transformações, no mínimo curiosas, embora hajam algumas informações desencontradas nas pesquisas que fiz.
Observando um pé de ingá existente na frente a minha casa, levou-me a buscar informações mais detalhadas sobre esse inseto que me fascina desde criança.

O ciclo de vida da cigarra
·
Fêmeas põem seus ovos e morrem logo depois. Os ovos eclodem.
· Os insetos jovens (ou “ninfas”) caem no chão e entram na terra.
· As ninfas vivem na terra por 4 a 17 anos (depende da espécie) se alimentando da seiva de raízes.
· Depois desse período, elas cavam túneis, sobem nas árvores e sofrem uma metamorfose, a
ecdise, se tornando adultas e prontas para o acasalamento.
· O acasalamento ocorre geralmente durante os meses quentes do ano, o que varia de acordo com a região geográfica.

“grito" da Cigarra
As cigarras masculinas começam a cantar com um ruído zumbindo agudo, alto para atrair fêmeas. As fêmeas são silenciosas. As cigarras masculinas cantam vibrando as membranas no lado de baixo do primeiro segmento abdominal. As cigarras masculinas são também capazes de fazer um grito alto quando perturbadas. Acredita-se que tal gritar pode ser eficaz em determinados predadores.

Esta postagem dedico as duas pessoas muito importantes, Otelvio (meu eterno namorado) e Claudio Artur( meu filho), que permaneceram três noites juntos comigo na observação da “metamorfose das cigarras” desde a larva saindo da chão até a ecdise.

3 comentários:

jorge rosseeto disse...

oi ! Estou chegando aqui pelo blog do Eri, e não te conheço pessoalmente, mas já vi quem és!!! Adorei este teu post, voltarei sempre pq gostei.
abraços

Cristiane disse...

Olá minha querida Amiga, Visto que de cientista e de artista todos temos um pouco, creio que se poderá dizer que todos temos, os “Momentos de John Dalton”.
Belíssimo texto!...
Bom fim de semana, beijinhos de carinho.

Bruna D' Pieva disse...

Este teu post está mesmo fantástico!!
parabéns
bjoks