Questão complexa. Há mais razões por trás de um berreiro do que sonha nossa vã filosofia. Mas vamos tentar pôr ordem nesse turbilhão de sensações. O centro de tudo é o sistema límbico, região do cérebro que controla as nossas emoções. Em situações dramáticas, parte dali uma série de informações que estimulam um monte de glândulas e músculos do corpo. É por isso que as lágrimas podem vir acompanhadas por embrulho no estômago, pêlos arrepiados, taquicardia e até uma bela dor de barriga.
Esses estímulos variam de intensidade de pessoa para pessoa e dependem até mesmo de fatores como educação e cultura. "Os alemães, por exemplo, aprendem a interpretar as emoções de forma mais fria e conseguem ‘apagar’ muito do que chamamos de colorido emocional", diz o psicólogo José Roberto Leite, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Isso explica por que umas pessoas choram mais que outras. Por outro lado, também dá para condicionar o choro, como fazem os artistas, que provavelmente acionam o sistema límbico com lembranças tristes.
Perceba, que, apesar de as lágrimas de tristeza serem as mesmas que caem quando cortamos uma cebola, os mecanismos relacionados à "abertura da torneirinha" são bem diferentes. No caso da cebola, as glândulas lacrimais respondem apenas a um estímulo mecânico, reflexo decorrente da irritação da mucosa dessa região. Também é possível derramar lágrimas pressionando as glândulas lacrimais. É o que acontece quando damos um belo bocejo ou de quando choramos de tanto dar risada.
Quando sentimos uma emoção:
A "produção" das lágrimas começa com um estímulo emocional, que pode ser algo que a pessoa vê, ouve, sente, lembra... Digamos, por exemplo, que uma menina olhe para um doce que a avó dela sempre fazia: A imagem do doce chega ao cérebro e atinge o sistema límbico, que controla as emoções. É lá que ocorre a associação entre o doce e a morte da avó da menina, produzindo uma sensação de tristeza. Uma área do sistema límbico chamada amígdala se encarrega de passar à frente essa interpretação
O "colorido emocional" que o cérebro produziu segue por impulsos elétricos até o nervo facial. Uma ramificação desse nervo aciona então as glândulas lacrimais, que ficam logo acima dos olhos. Estimuladas, as glândulas da menina eliminam as lágrimas e daí vem o aguaceiro
Esses estímulos variam de intensidade de pessoa para pessoa e dependem até mesmo de fatores como educação e cultura. "Os alemães, por exemplo, aprendem a interpretar as emoções de forma mais fria e conseguem ‘apagar’ muito do que chamamos de colorido emocional", diz o psicólogo José Roberto Leite, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Isso explica por que umas pessoas choram mais que outras. Por outro lado, também dá para condicionar o choro, como fazem os artistas, que provavelmente acionam o sistema límbico com lembranças tristes.
Perceba, que, apesar de as lágrimas de tristeza serem as mesmas que caem quando cortamos uma cebola, os mecanismos relacionados à "abertura da torneirinha" são bem diferentes. No caso da cebola, as glândulas lacrimais respondem apenas a um estímulo mecânico, reflexo decorrente da irritação da mucosa dessa região. Também é possível derramar lágrimas pressionando as glândulas lacrimais. É o que acontece quando damos um belo bocejo ou de quando choramos de tanto dar risada.
Quando sentimos uma emoção:
A "produção" das lágrimas começa com um estímulo emocional, que pode ser algo que a pessoa vê, ouve, sente, lembra... Digamos, por exemplo, que uma menina olhe para um doce que a avó dela sempre fazia: A imagem do doce chega ao cérebro e atinge o sistema límbico, que controla as emoções. É lá que ocorre a associação entre o doce e a morte da avó da menina, produzindo uma sensação de tristeza. Uma área do sistema límbico chamada amígdala se encarrega de passar à frente essa interpretação
O "colorido emocional" que o cérebro produziu segue por impulsos elétricos até o nervo facial. Uma ramificação desse nervo aciona então as glândulas lacrimais, que ficam logo acima dos olhos. Estimuladas, as glândulas da menina eliminam as lágrimas e daí vem o aguaceiro
3 comentários:
Cris, somos feitos de tanta coisa não é?! Bom é não se fechar, abrir, escancarar o coração independente do que se aparece...
Coração bombeia sangue, nele se sente nasce sentimentos, as lágrimas escorrem feito pérolas cristalinas que banham um momento/sensação.
beijos
Lagrimas podem cair de nossos rostos por tantos motivos, não é? Lagrimas de ausência, lagrimas de felicidade, lagrimas de dor, lagrimas de saudade, lágrimas de amor até lágrimas de ódio, mas o que seria de nós se o coração não lavasse suas emoções através das lágrimas?
Um beijo e uma ótima semana
O grande barato de navegar na Internet é que não é necessário ir em linha reta. Quando venho aqui para minha leitura, nunca consigo ter certeza de como vou de um link a outro, de como cheguei aqui neste blog. e, esse inesperado é o que torna minha leitura tão interessante.
Foi assim que eu achei a delícia do DESAFIO. Com tua permissão virei mais vezes.
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